Deficiência Auditiva
Segundo o estudo Mastricht, a perda de audição é a deficiência mais frequente a nível mundial e abrange 15 a 20% da população, alcançando níveis superiores a 25% à medida que se avança na idade. Sabe-se também que 1 em cada 1000 recém-nascidos é portador de uma deficiência auditiva profunda. A principal limitação causada pela deficiência auditiva é a dificuldade de comunicação, assumindo uma particular especificidade e consoante a idade do seu aparecimento.
Os factores susceptíveis de causar deficiência auditiva são múltiplos, assumindo um carácter:
Reversível - podendo neste caso recorrer-se ao tratamento médico e/ou cirúrgico para a sua resolução;
Irreversível - dispondo neste caso como meio de atenuar a sua dificuldade, o recurso a ajudas técnicas, conjuntamente com um plano de habilitação/reabilitação auditiva.
A causa de uma perda auditiva é muito variável podendo ter origem em diferentes locais do sistema auditivo.
Independentemente do tipo de deficiência auditiva, esta pode ser classificada em vários graus:
Ligeira - quando se ouve mais ou menos bem, mas se tem necessidade de estar mais atento, especialmente nos ambientes ruidosos;
Média - se a fala a uma determinada distância, se torna de difícil entendimento; a compreensão da palavra melhora com a leitura labial;
Severa - quando mesmo a voz alta só é ouvida muito perto do ouvido;
Profunda - sempre que a audição não pode ser usada como canal primordial da comunicação.